imersão noturna 10A, 2002
100x50cm | fotografia colorida
 imersão noturna 12A, 2002
100x50cm | fotografia colorida
 imersão noturna 13A, 2002
100x50cm | fotografia colorida
 imersão noturna 25A, 2002
100x50cm | fotografia colorida
 imersão noturna 36, 2002
100x50cm | fotografia colorida
 imersão noturna 20, 2003
100x50cm | fotografia colorida
 imersão noturna 23, 2003
100x50cm | fotografia colorida
  Fotos enegrecidas levam o observador a um mundo das trevas [profundo isolamento/espaço expansivo], deixando entrever apenas a luz [fenômeno/aparição] de janelas distantes, que não revelam nitidamente seu conteúdo. Essas imagens apresentam um ambiente urbano genérico, não-identificável, desterritorializando o espaço apresentado.

  Este trabalho tem como sua principal referência a pintura de Edward Hopper, que com um olhar pictórico sobre paisagens transmite imagens arquetípicas: a experiência da "fronteira", o encontro do homem com a natureza no limite da civilização. Aqui busca-se também retratar uma fronteira: o encontro do homem - refugiado e seguro dentro da janela - com o mundo exterior, que é onde encontra-se a civilização. Sendo a civilização constituída, paradoxal e exatamente, do emaranhado habitacional formado pelas janelas.
Ricardo Mello | 2002